Panorama das “Sete Escolas de Pensamento” da China, incluindo o Neoliberalismo

Entrevista com o Professor Cheng Enfu

Entrevistador: Liang Weiguo – Rede Chinesa de Ciências Sociais [Chinese Social Sciences Net – CSSN]

[Introdução à entrevista] 31 de Março, 2012 – Cheng Enfu, nascido em Shanghai em 1950, é professor, supervisor de candidatos à PhD, representante do 11º Congresso Nacional do Povo [National People’s Congress], também é diretor da Academia Marxista [Marxist Academy], uma afiliada da Academia Chinesa de Ciências Sociais [Chinese Academy of Social Sciences – CASS]. 

Em maio de 2004, o Prof. Cheng ministrou uma palestra no encontro de estudos do Gabinete Político do Comitê Central do Partido Comunista Chinês [Political Bureau of the CPC Central Committee], presidido por Hu Jintao, secretário geral. Em fevereiro de 2002, ele apresentou um relatório sobre como reformar o simpósio teórico presidido por Jiang Zemin, ex secretário geral. Ele tem sido visto como “um dos representantes da quarta geração de economistas da China” e “um dos economistas mais criativos na China” por influentes jornais na China e Japão.

O Prof. Cheng, também é membro (acadêmico) da CASS, membro da Divisão Academica Presidium da CASS [CASS Academic Division Presidium], diretor da Divisão Acadêmica de Estudo Marxista da CASS [Academic Division of Marxism Study in CASS], presidente da [Associação Global de Economia Política [World Association of Political Economy] (uma comunidade acadêmica global), presidente da Sociedade Chinesa para Estudos de Economia Estrangeira [Chinese Society for Studies of Foreign Economics], presidente do Instituto para Estudos de Regularidades na Economia Chinesa [Institute for Studies of Regularities in China’s Economy], e um “Expert do Grupo de Aferição da Disciplina de Marxismo na Comissão de Diploma Acadêmico” [“Expert of the Marxism Discipline Appraisal Group in the Academic Degree Commission” do Conselho de Estado. Ele recebe uma Bolsa Especial do Conselho de Estado [State Council Special Allowance].

Cheng Enfu, diretor da Academia Marxista na CASS [Marxist Academy – CASS], descreve a situação no campo ideológico da China.

É premissa de uma firme crença política manter a ideologia sóbria. Quais tendências ideológicas estão no campo ampliado de ideologias na China atualmente? Quais suas ideias principais? Como compreendê-las e abordá-las? Como desenvolver a filosofia e as ciências sociais com as características e estilo chinês? Liang Weiguo, repórter da CSSN, realizou recentemente uma entrevista com o Prof. Cheng Enfu para responder estas questões.

Para Resistir aos efeitos negativos do Neoliberalismo na reforma

Entrevistador: É fundamental identificar o que é verdadeiro e falso por meio de comparações entre diversas ideologias se quisermos compreender o que é Marxismo, socialismo com características chinesas e a base do sistema de valores socialistas. Diretor Cheng, atualmente quais tendências ideológicas estão em nossa sociedade?

Cheng Enfu: Na verdade, há sete tendências ideológicas importantes no reino das ideologias na China atualmente: Neoliberalismo, Socialismo Democrático, Nova Esquerda, Marxismo Ecléctico, Marxismo Tradicional, Revivalismo e Marxismo Inovativo  Por tendência ideológica, eu uso como um conceito neutro e diversos estudos do Marxismo também podem ser vistos como tendências ideológicas.

Entrevistador: Nos anos 1870, o Reino Unido sofreu uma grave crise econômica. T.H. Green, primeiramente criou uma teoria que, por sua vez, manteve a tradição de liberalismo do Reino Unido e implementou intervenção estatal para colocar o papel do Estado mais ativamente no cenário. Após a década de 1890, muitos intelectuais radicais – que se chamavam de “coletivistas” – competiam dentro e fora do Partido Liberal para construir uma nova sociedade igualitária e cooperativa.  “Neoliberalismo” é o termo popular que representava a teoria que defendiam. Você poderia por favor explicar o que entende por “Neoliberalismo”? 

Cheng Enfu: Neoliberalismo é a ideologia, teoria econômica e proposta política dos monopólios de classes capitalistas. Suas teorias e políticas podem ser sintetizadas em quatro pontos.

Primeiro, Neoliberalismo defende a desregulamentação da economia. Entende que o planejamento da economia e a regulação da distribuição via Estado arruinaria a liberdade econômica e mataria o entusiasmo do “homem econômico.” Apenas ao permitir que o mercado corra livremente se terá o melhor resultado.

Em segundo, Neoliberalismo defende a privatização da economia. Defende que a privatização se tornaria a base sob a qual o papel do mercado pode tomar a dianteira, que as empresas privadas são as mais eficientes e que os recursos públicos devem ser privatizados. O Neoliberalismo tende a reduzir setores públicos, setores de propriedade estatal e suas instituições ao mínimo possível, ou mesmo as aniquilando. 

Em terceiro, o Neoliberalismo defende a liberalização da economia. Alegando que a livre escolha deve ser o princípio mais importante das atividades econômicas e políticas. Deveríamos ter o direito de possuir propriedade privada e realizar livre comércio, consumo e emprego. Mas nega o livre fluxo da força de trabalho. A natureza de sua economia de liberalização é proteger a injusta globalização econômica, dominada pelos EUA e pela velha e injusta ordem econômica internacional.

Em quarto lugar, o Neoliberalismo defende a personalização do bem-estar social. Se posiciona contra a construção do estado de bem-estar social e da melhoria do bem estar dos trabalhadores(as). É uma característica típica do Neoliberalismo. Entretanto, isso não foi colocado de forma nítida nos círculos acadêmicos dentro e também fora da China.

Zhang Weiying e Yao Yang, professores na Universidade de Peking, são figuras líderes do Neoliberalismo na China.

A diversificação de ideologias guias advogadas pelo Socialismo Democrático

Entrevistador:  O conceito de Socialismo Democrático foi apresentado primeiro no livro “The Preconditions of Socialism” de Eduard Bernstein, em 1899. Em junho de 1951, a Internacional Socialista aprovou a “Declaração de Tarefas e Objetivos do Socialismo Democrático” [“Aims and Tasks of Democratic Socialism”] como seus próprios princípios, quando fundada. Nitidamente colocando o “Socialismo Democrático” como seu programa e se posicionando abertamente contra o socialismo científico marxista. Como devemos compreender Socialismo Democrático?

Cheng Enfu: Socialismo Democrático é o termo para descrever os sistemas ideológicos de partidos sociais democratas, partidos socialistas, partidos trabalhistas e a Internacional Socialista. Uma ideologia capitalista reformista acabou prevalecendo nas sociedades ocidentais desde o início do século XX. Originou-se na ala direita da Internacional Socialista e Bernstein é o fundador da base de pensamento do “Socialismo Democrático”. Atualmente, o Socialismo Democrático é tratado não só como uma teoria, mas enquanto um método de prática. Os partidos sociais democratas há muito tempo tem assumido governos ou em governando em turnos em muitas nações ocidentais capitalistas, gerando uma profunda influência nas transformações do mundo contemporâneo.

Primeiro, o Socialismo Democrático é contra considerar o Marxismo enquanto a única ideologia norteadora, propondo um pluralismo de perspectivas de mundo e outras ideologias de referência na diversidade do pensamento socialista e suas origens. Segundo, o Socialismo Democrático defende o sistema multi partidário da classe capitalista. Partidos sociais, sob diferentes títulos, apagam a natureza trabalhista de seus partidos e são contra o princípio de centralismo democrático. Terceiro, o Socialismo Democrático defende que o socialismo pode ser realizado sem transformar a propriedade privada capitalista, ao alegar que a principal estrutura de propriedade dos meios de produção não é critério para julgar a natureza de determinadas sociedades. Quarto, Socialismo Democrático abandona o objetivo do comunismo e propõe lutar por um sistema com justiça social, liberdade[liberty], democracia e paz mundial, por meio da racionalidade burguesa e princípios éticos, como liberdade, igualdade, justiça e assistência mútua, etc.

Xie Tao, professor da Universidade Renmin [Renmin University], da China e Xin Ziling, professor da Universidade de Defesa Nacional [National Defense University], são as principais figuras desta tendência ideológica.

‘Nova Esquerda’ da China

Entrevistador:  A Nova Esquerda pode chegar facilmente à um extremo devido sua imaturidade teórica. Desde o início dos anos 1960, dentre aqueles que apoiaram a revolução, estudantes universitários e jovens na China, Japão e EUA, começaram a criar a Nova Esquerda. Quando examinamos as ideologias na China atual, vemos que o padrão ideológico que passou a existir na metade dos anos 1990, evoluiu em um confronto de via dupla: um lado é o liberalismo falando consigo mesmo e o outro a intransigente Nova Esquerda. Você pode falar mais sobre a Nova Esquerda?

Cheng Enfu:  A Nova Esquerda é um grupo solto de intelectuais, que tentam influenciar os meios acadêmicos e políticos ao chamar atenção do público via artigos em periódicos ou na internet. Muitos na Nova Esquerda possuem experiência de estudo no exterior e alguns ainda vivem no estrangeiro.

O principal campo de batalha teórico da Nova Esquerda é o portal “Utopia” (wuyou zhi xiang). Han Deqiang, professor da Universidad Beijing de Aeronáutica e Astronáutica [Beijing University of Aeronautics and Astronautics], é seu principal expoente. 

Uma abordagem correta do Marxismo Eclético

Entrevistador: O “Anti-Dühring” de Engels”, “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã” e “Materialismo e Empiriocriticismo” de Lênin, são a essência da filosofia marxista. É necessário os ler cuidadosamente, pois nos ajudam a dominar sistematicamente os princípios fundamentais da filosofia Marxista e elaborar uma perspectiva científica Marxista acerca do mundo e da vida. Frequentemente ouvimos o termo “Marxismo eclético” em nossa vida cotidiana. Você pode oferecer mais informações sobre este conceito?

Cheng Enfu: O Marxismo Eclético é uma tendência ideológica na China. É uma ideia e uma metodologia que não diferencia contradições principais e secundárias, as colocando em justaposição, misturando de forma mecânica perspectivas totalmente opostas sem princípios. Alguns de seus adeptos, os ecletistas [eclecticists], elogiam as teorias básicas da Economia Ocidental, considerando egoísmo enquanto parte da natureza humana e apoiando integralmente a hipótese do homem econômico para explicar o egoísmo. Também acreditam que o egoísmo dos seres humanos pode levar a colaboração social e  aumento do bem-estar público. Colocam uma ênfase de mão única em eficiência, além de negligenciarem completamente a justiça.

Wang Dongjing, professor da Escola Central do Partido Comunista da China [Party School of the CPC Central Committee], é sua figura principal.

Devemos prestar atenção ao Marxismo tradicional

Entrevistador: O marxismo originou-se na Europa ocidental nos anos 1840, quando o capitalismo passou por um longo desenvolvimento na região. Atualmente, no momento em que nos deparamos com sérios desafios impostos pela globalização, qual é a inspiração por trás da ampliação e desenvolvimento do Marxismo na China nos tempos modernos e também atualmente? Qual é a dura lição que podemos aprender da experiência?

Cheng Enfu: Temos que prestar atenção na tendência ideológica do Marxismo tradicional na China. O lado positivo do Marxismo tradicional é que criticou fortemente algumas tendências ideológicas erradas, especialmente o Neoliberalismo, Socialismo Democrático e o Marxismo Eclético. Algumas das críticas, entretanto, são exageradas e afáveis ao “Great Criticism” (“da pipan”) e mais sérias em termos de linhas gerais e princípios (shanggangshangxian). Alguns acadêmicos seniores contribuíram com as críticas mais do que o suficiente, mas produziram pouca inovação, por não seguirem as novas pesquisas nacionais e internacionais. Eles erram ao aprovar as principais práticas da Revolução Cultural.

A imprensa típica do Marxismo tradicional é o portal “maoflag net”. Li Cunrui, ex-diretor do Gabinete de Estatística Nacional [National Statistics Bureau], é o principal expoente do Marxismo tradicional.

O revivalismo tentando governar o país por meio de tradições como o Confucionismo, Budismo e Taoísmo

Entrevistador: O Revivalismo busca restaurar sistemas antigos, costumes e ideias, em uma tentativa de alcançar identificação cultural ou recreação cultural. Então como devemos enxergar o Revivalismo? E como lidar com ele?

Cheng Enfu: Revivalismo, também chamado de culto aos clássicos e estilos antigos, defende governar o país com ideias de tradições, como Confucionismo, Budismo e Taoísmo.  Jiang Qing, é considerado seu eloqüente mais popular no continente. Ele publicou o “Confucionismo Político” [Political Confucianism] (Sanlian Publishing House, 2003). E Deng Xiaojun, que publicou “Confucionismo e Democracia” [Confucianism and Democracy] (Sichuan People’s Publishing House, 1995).

Marxismo Inovativo promovendo o desenvolvimento prático de Marxismo

Entrevistador: Em outubro de 1938, Sexta Sessão Plenária do Comitê Central, Mao Zedong criticou o dogmatismo e convocou todo o Partido a lançar uma campanha de estudos, perguntando à todos os comunistas com habilidade de pesquisa, especialmente quadros de alto escalão do Partido, acerca de teoria, história e atualidade, levando adiante preciosas heranças “desde Confucius a Sun Yat-sen,” de forma a pensar uma adaptação do Marxismo na China. Durante o processo, o Marxismo Inovativo desempenhou um importante papel. Você pode falar mais a respeito?

Cheng Enfu: A principal liderança do Marxismo Inovativo é Liu Guoguang, Consultor Especial e ex vice-presidente da CASS. Eu e Fang Keli, presidente da Sociedade de História da Filosofia Chinesa [History of Chinese Philosophy Society], também como figuras importantes. Em termos de teoria geral e princípios diretivos, no círculo acadêmico, a idéia do Marxismo Inovativo é se manter em alta sintonia com o Comitê Central do CPC e dar ênfase a realização de inovações independentes no ensino e estudo das ciências sociais na China, se posiciona contra seguir de forma rígida os dogmas “estrangeiros”, “nativos” e “Marxistas”. As ciências sociais na China devem defender os seguintes princípios acadêmicos e formas de pensar: “As condições mundiais são consideradas como pano de fundo, as condições nacionais são a base, o Marxismo é o corpo, com as ideias ocidentais como referências, antigos aprendizados da China são a raiz, de forma a inovar e adaptar para a China”. Devemos considerar Marxismo, Leninismo e suas versões orientais como o principal e dominante, para modernizar as ciências sociais na China por meio de inovações, em vez de “conectar nossos comboios aos internacionais ao seguir dogmas estrangeiros” ou “retornar aos antigos ao seguir dogmas nativos.”

Periódicos como Marxism Study, Review of International Thought (em inglês) e Review of Political Economy in the World, editados por mim, são os principais meios de comunicação representantes do Marxismo Inovativo. O Digest of Marxism, e o portal Academy of Marxism (myy.cass.cn), também refletem as últimas tendências teóricas no Marxismo Inovativo.

Traduzido de Online University of the Left

Tradução: Marianna Braghini Deus Deu. Bacharel em Ciências Sociais, pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Atualmente é Mestranda em Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da Unicamp, na linha de pesquisa em História Econômica, estudando o fenômeno de privatização da guerra e empresas militares privadas no mundo pós II Guerra Mundial

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